COMO TRATAR DE UMA ENTORSE NO TORNOZELO

COMO TRATAR DE UMA ENTORSE NO TORNOZELO - Podologia Braga

Todos nós a certa altura já torcemos o tornozelo, ou porque o calçado que usávamos era de salto alto ou porque estávamos a praticar desporto. A entorse do tornozelo é a distensão e ruptura dos ligamentos do mesmo. 80% das entorses de tornozelo são de inversão, ou seja, o pé gira de dentro para fora, virando a sola do pé para dentro (em direção ao outro pé).

Saiba mais sobre entorse nos tornozelos aqui.

Imediatamente após a entorse o tornozelo, deve tomar as seguintes precauções:

Fase 1

O tratamento de uma entorse numa 1ª fase (até 48-72h após a lesão), e desde que não haja lesão/luxação óssea associada, consiste e controlar os sinais inflamatórios, através de:

  • Descanso: Evite caminhar ou estar muito tempo de pé. Se tiver de o fazer utilize canadianas. Andar a pé pode significar um agravamento da sua lesão.
  • Gelo: Aplique uma compressa de gelo na área lesada, colocandouma toalha fina entre o gelo e a pele. Use o gelo por 20 minutos e depois espere pelo menos 40 minutos antes de aplicar gelonovamente.
  • Elevação: O pé deve ser elevado um pouco acima do nível do seucoração para reduzir o inchaço.
  • Compressão: um pé elástico pode ser usado para controlar o inchaço.
  • Também pode ser aconselhado pelo médico o uso de anti-inflamatórios não esteróides, como o ibuprofeno, para diminuir a dor e controlar a inflamação.

Nas entorses de grau II e III, a fisioterapia demonstrou ser mais eficiente do que a imobilização. Neste caso o tratamento divide-se em 3 fases:

Fase 2 ou fase de Proliferação (4-10 dias)

  • Usar o pé apenas dentro do limite do confortável/sem dor.
  • Canadianas durante a 1ª semana.
  • Movimentos de flexão do pé e dedos, estabilização activa e coordenação motora.
  • Após a 1ª semana ir introduzindo períodos de treino sem canadiana caminhando lentamente, apoiar 1º o calcanhar depois o resto do pé.
  • Ligadura com tape pode ser realizada assim que o edema tiver diminuído.

Fase 3 ou fase de remodelação precoce (11 -21 dias)

  • Reforço muscular activo, trabalho de estabilização dinâmica e propriocepção.
  • Treino de equilíbrio e coordenação (em actividades que envolvam esforço equivalente em ambos os membros inferiores)
  • Pode utilizar-se um pé elástico para dar suporte enquanto o paciente não for capaz de realizar os exercícios com segurança.
  • Introduzir caminhadas, escadas e corrida progressivamente.
  • Devem ser dados conselhos sobre o calçado mais adequado, inclusive para a prática desportiva, e possível uso de palmilhas.

Fase 4 ou fase de remodelação (reintrodução ao trabalho/prática desportiva)

  • Exercícios funcionais, relacionados com as competências necessárias durante as actividades da vida diária (gesto específico do trabalho/desporto praticado)
  • Seguir um plano de exercícios terapêuticos efectuado em casa ao mesmo tempo que retorna à actividade.
  • Para entorses mais graves, em que haja ruptura total de ligamentos associada a luxação/instabilidade articular o médico pode optar por realizar ou uma redução fechada, ou aberta com reconstrução dos ligamentos (mais comum em pacientes com lesões severas ou com profissões de grande exigência física) seguida de imobilização entre 6 a 8 semanas.

 

A informação contida neste artigo não dispensa a consulta de um especialista.

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Como cuidar de pés secos em 5 passos

Como cuidar de pés secos - podologia braga

Quem não tem ou já teve os pés secos ao ponto de estes se tornarem gretas?

Neste artigo vou explicar como podemos evitar e tratar situações como esta.

Os pés são uma das áreas do corpo mais susceptíveis de ficarem secas visto estes não possuírem glândulas sebáceas. Além de ser um problema estético, a pele seca não é capaz de proteger a pele como deveria e fica sujeita ao aparecimento de fissuras e gretas.

Nos casos de esta situação já estar em estado avançado, o mas adequado é procurar um especialista em tratamento para os pés. No entanto, para combater os pés secos basta dedicar alguns minutos diários ao tratamento.

Para manter os pés hidratados é necessário criar um hábito diário de cuidados. Use cremes hidratantes que contenham ativos como vitamina B3 e óleos naturais. Óleos de amêndoas e de girassol são boas opções.

Assim e para hidratar os pés, siga os seguintes passos:

  1. Esfolie. Uma vez por semana esfole os pés com um aparelho apropriado ou com pedra podem. A lixa elétrica remove a pele de forma suave sem agredí-la.
  2. Hidrate. Aplique diariamente um creme por todo o pé. Esse cuidado pode ser feito logo após o banho! Apenas lembre-se de secar bem os pés, especialmente entre os dedos para evitar humidade.
  3. Massage. De seguida, massage o pé em movimentos leves e circulares, pelo menos durante 5 minutos.
  4. Proteja. Para potencializar a hidratação use meias de algodão. No dia seguinte os seus pés estarão macios, hidratados e saudáveis. Use também meias de algodão no seu dia-a-dia.
  5. Evite andar descalço. O contato direto com o chão leva a um atrito excessivo, fazendo com que a pele da região engrosse para se defender do trauma. Evite também banhos muito quentes e demorados.

O vício da corrida

O vicio da corrida - podologia braga

Para quem não está acostumado, parece ser loucura levantar da cama cedo e sair a correr alguns quilómetros por aí – ou mesmo depois de uma dia desgaste de trabalho. No entanto, para quem gosta de fazer corrida, além de ser uma atividade considerada “viciante”, a lista de benefícios para a saúde é imensa – faz bem para o coração, emagrece, diminui a pressão sanguínea, melhora a qualidade do sono, entre outros.

Não é por acaso que há um aumento no número de adeptos desta atividade. O bom é que não é necessário muito investimento para a praticar. Basta colocar uma roupa confortável e calçar umas sapatilahs apropriadas. “Dessa forma, a atividade desportiva pode ser realizada com mais conforto e segurança e assim trazer todos os benefícios inerentes ao desporto”, destaca o médico especialista, Dr. Luiz Fernando Bonaroski.

Isso quer dizer que as sapatilhas para a prática do exercício não devem ser usado somente pela aparência, mas devem proporcionar estabilidade, amortecimento e conforto durante o exercício – evitando que o movimentos repetitivos ocasionem problemas nos pés – durante e até mesmo após a atividade física.

Outro ponto importante é tentar reconhecer qual é o tipo de pisada – pois cada pessoa pode ter uma diferente. Reconhecê-la pode evitar vícios de postura, lesões nos tornozelos, joelhos e na coluna.

Segundo o médico, existem basicamente três tipos de pisadas – neutra, supinada (apoio maior sob a borda externa do pé) e pronada (apoio maior sob a borda interna do pé). “Na pronada há maior necessidade que a sapatilha proporcione mais estabilidade aos pés, pois trata-se de um pé com maiores problemas nos ligamentos”, salienta o médico. “Já nas pisadas neutra e supinada, há necessidade de maior conforto, já que são pés mais estáveis por natureza”, acrescenta.

Saiba mais sobre os tipos de pisada aqui – Pé Plano e Pé Cavo

O tipo de pisada pode ser identificado por uma avaliação especializada com profissional da área por um exame físico. “Uma outra forma é através do tipo de desgaste da sapatilha. Algumas lojas especializadas possuem dispositivos com esse objetivo. Em casos mais específicos, pode ser utilizado um exame que se chama baropodometria”.

O médico explica que de maneira geral, as sapatilhas são elaborados tendo isso em conta, porém com a alta tecnologia envolvida, alguns modelos servem para qualquer pisada. “Todas as sapatilhas de corrida possuem algum tipo de sistema de amortecimento. Nas pisadas neutra e supinada, o amortecedor precisa ser um pouco mais efetivo”, orienta o médico especialista em pés.

Em relação a adaptação de um tipo da sapatilha, o especialista diz que pode variar de pessoa para pessoa. “Mas é fundamental escolher um modelo adequado para corrida e ter orientação de profissionais nessa escolha”, diz.

Outro cuidado que deve ser observado é quanto ao desgaste do calçado. “Após um certo tempo de uso, que vai variar de acordo com a quantidade que é utilizado, a sapatilha tem que ser trocada com uma certa frequência pois à medida que vai gastando, ele vai perdendo suas características de conforto e estabilidade”, refere Dr. Bonaroski

Como tratar unhas encravadas

como tratar unhas encravadas - podologia braga

Como sabem, unhas encravadas, também conhecidas por onicocriptoses, ocorrem quando a borda da unha cresce e entra na pele do dedo. Maioritariamente, esta situação ocorre no dedo grande do pé e é bastante desconfortável, podendo mesmo provar um grande desconforto ao andar – ou até mesmo quando estamos parados. Geralmente, as onicocriptoses surgem  quando utilizamos sapatos inadequados ou quando as unhas foram mal cortadas. Se o problema não estiver em estado avançado – se este for o caso visitem o vosso podologista – podem utilizar os seguintes passos como forma de tratamento.

  1. Prepare um recipiente com água quente.
  2. Submerja o pé afetado em água quente durante cerca de 20 minutos. O objectivo é reduzir o desconforto e ao mesmo tempo amolecer a unha para que seja mais fácil cortá-la mais tarde. Pode Repetir esta étapa 2 a 3 vezes por dia caso sinta necessidade.
  3. Massage o pé afectado enquanto este está dentro da água para ajudar a aliviar a pressão no dedo com a unha encravada. Ainda dentro de água, tente exercite os dedos dos pés (contração e relaxamento) pois ajuda à circulação sanguínea.
  4. Seque bem o pé com uma toalha limpa. É importante que pé não fique húmido para evitar a proliferação bactérias e fungos.
  5. Massaje, uma vez mais, com suavidade a zona afetada.
  6. Coloque algodão ou fio dental sob a unha afetada. A ideia é a separar a unha da pele infecionada para que mais tarde possa cortar a unha. Tente colocar algodão entre a unha e a pele durante uma semana até que a unha cresça o suficiente para poder cortar sem criar mais mazelas – durante este período substitua o algodão uma vez por dia.
  7. Corte a unha com cuidado, usando um instrumento totalmente limpo e afiado. Corte a unha de forma reta, deixando-a quadrada e sem recortá-la em excesso. Nas partes em que a unha estiver mais encravada deve evitar cortar, isto para que esta possa melhorar lentamente assim que for crescendo – e só ai sim, cortar.
  8. Por último, aplique uma pomada antisséptica, de preferência antes de ir dormir, pois assim evita que se criem fungos e bactérias. Repita este processo até deixar de sentir dores.

 

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Como prevenir e cuidar dos joanetes

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Os joanetes são um problema que afeta muitos indivíduos, causando grande incómodo e mal estar. Existem, no entanto, várias formas de cuidar dos joanetes. O ideal é visitar o seu podologista de forma a iniciar o tratamento mais adequado. Contudo, estes podem ser prevenidos e até mesmo aliviados, se causarem dor.

    • Todas as pessoas que sofrem deste mal não devem usar sapatos apertados, mas sim sapatos que lhes permitam uma mobilidade absoluta. Além disso, sapatos de pele melhoram a respiração do pé, a sentir-se confortável, saudável e sem nenhuma pressão.
  • Se praticar actividades desportivas, use calçado apropriada à sua prática.
  • No dia-a-dia evite, usar saltos altos ou sapatos ponteaguados, pois deformam o pé e colocam tensão sobre o joanete;
  • Em casa use calçado confortável (chinelos).
  • Depois de um dia cansativo, faça uma massagem aos pés.
  • Existem talas especiais para joanetes, que se devem usar constantemente durante um determinado tempo, isto permitirá corrigir a deformidade do osso, além disso minimiza a doença. Este é um tratamento que evitará a intervenção cirúrgica. Deverá consultar o seu podólogo para este lhe indice qual a tala mais indicada para o seu caso.
  • Pode consultar o seu podólogo sobre a possibilidade de adquirir umas palmilhas especiais que controlem a força que provoca a deformação do joanete. Deste modo corrigirá e evitará a dor e o crescimento do mesmo.
  • Uma reabilitação especial, como exercício específico para joanetes, pode ajudar na sua correção e melhoria.
  • Andar descalço na areia também o poderá ajudar a prevenir e curar joanetes, uma vez que fortalece os dedos e permite que as articulações trabalhem naturalmente.

 

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O uso de saltos altos e os riscos para a saúde da mulher

As mulheres usam saltos altos de acordo com as necessidades estéticas da sociedade moderna. Contudo, esta escolha coloca em risco a sua saúde.

Os saltos altos são comummente utilizados pelas mulheres portuguesas, funcionando actualmente como uma elegante escolha que compõe um outfit. A escolha deste calçado adapta-se a algumas actividades profissionais e eventos sociais, mas infelizmente, não se adapta à anatomia corporal. O seu uso excessivo provoca alterações posturais importantes e compromissos ao funcionamento normal das articulações, o que origina graves problemas de saúde. Neste sentido, torna-se premente alertar para os principais riscos associados a esta escolha, que melhora apenas a estética corporal.

Os saltos altos (comprimento superior a 4 cm) geram uma deslocação anterior do centro de gravidade, que desencadeia desalinhamentos articulares, alterações posturais e problemas importantes nos tornozelos e pés. Para se equilibrarem, as mulheres aumentam a tensão nos músculos das costas, ancas e pernas, o que leva ao seu encurtamento, fraqueza e fadiga, causando dor e cãibras.

A alteração da curvatura da coluna lombar (aumento da curvatura, hiperlordose) provoca degeneração articular e dos discos intervertebrais, podendo causar hérnias e estenose do canal vertebral (diminuição do lúmen do canal) com consequentes compressões medulares ou das raízes nervosas (“nervos”), que originam dor lombar e ciatalgia (“dor ciática”). O desalinhamento articular entre as ancas e joelhos traz um aumento de pressão intra-articular nos joelhos, originando osteoartrite/artrose (degeneração articular).
Verificam-se também encurtamentos importantes dos músculos posteriores da perna (vulgarmente conhecidos como gémeos) e retracções no Tendão de Aquiles, com várias consequências no padrão da marcha e desequilíbrios posturais.

A posição do pé e os desequilíbrios na distribuição do peso corporal forçam os dedos a um encurtamento (dedos em martelo) que proporciona um aumento significativo da pressão a este nível, provocando artroses (nomeadamente Hallux Valgus ou “joanetes”). Surge também a fascite plantar (inflamação de uma fáscia que reveste a planta do pé, por excessivo estiramento); metatarsalgia (dor nos metatarsos, ossos do pé), Deformidade de Haglund (deformidade do calcanhar, pela pressão realizada contra o sapato, que causa inflamação no Tendão de Aquiles e bursa/”bolsa” que o protege); e Neuroma de Morton (espessamento/tumor benigno de um nervo que passa entre o 2º e 3º ou 3º e 4º dedos, causa dormência e dor). Os traumas e alterações de crescimento nas unhas dos pés, flictenas (“bolhas”), calos e calosidades, alterações circulatórias e edemas nos pés (“inchaços”) são outras disfunções presentes.

Para além do aumento do risco de quedas e entorses, andar de saltos altos origina alterações posturais que provocam em suma dor, inflamação, rigidez articular, incapacidade funcional e diminuição da qualidade de vida. Apesar de poder ser uma opção de calçado, o seu uso deve ser acautelado, podendo ser uma escolha para uma ocasião, mas certamente não para todos os dias.

 

Fonte: pt.blastingnews.com

Como prevenir o cansaço dos pés em 5 passos

 

evitar cansaço - podologia braga

Como sabem, a dor e o cansaço nos pés são bastante comuns, já que são eles que suportam todo o peso do corpo, e, além disso, ajudam-nos na nossa locomoção diária. No entanto se realizarmos estes simples exercícios, o problema poderá ser aliviado e ate aparecer com menos frequência.

É muito fácil seguir estes conselhos para manter a saúde dos nossos pés, mas principalmente procure ter todos os cuidados necessários para que estes importantes membros não afectem o seu dia-a-dia.

Para evitar o cansaço dos pés recomenda-se:

  1. Caminhar descalço por pelo menos meia hora todos os dias. Podem fazê-lo em casa, na relva ou sobre a areia – caso tenha possibilidade este é o melhor contexto.
  2. Usar sapatos que não fiquem muito apertados, pois assim evitaremos possíveis problema de circulação. Além disso, evitem saltos muito altos, principalmente aqueles que possuem o tacão muito fino.
  3. A alimentação deve ser saudável, evite os alimentos muito salgados, já que isto pode provocar problemas de retenção de líquidos nos pés, fazendo com que estes inchem.
  4. Para acabar com os calos recomenda-se a aplicar vaselina – ou outra loção – durante as noites fazendo uma suave massagem nos pés e, principalmente, no calcanhar, pois esta parte tende a ficar muito seca. Cubra os pés com meias de algodão quando possível.
  5. Exercitar os pés fazendo rotações de tornozelos e movendo objectos pequenos com os dedos.

As palmilhas que são feitas para o Real Madrid chegam a Penafiel

palmilhas personalizadas - podologia braga

Real Madrid, Liverpool, CSKA de Moscovo, Shakhtar Donetsk ou Atlético de Madrid fazem parte da lista de clientes da Podoactiva. Um rol ao qual se juntam muitos outros clubes e, em nome individual, personalidades do desporto como Kaká ou David Villa, por exemplo.

“A Podoactiva é uma empresa espanhola, especializada em Podologia e Biomecânica”. A empresa espanhola é dirigida por dois irmãos. Victor Alfaro é podologista do Real Madrid e Javier Alfaro alia o cargo de professor na Universidade de Barcelona ao de responsável pela podologia no Saragoça FC. Os dois especialistas estarão presentes na inauguração do Espaço Podoactiva que irá acontecer este sábado, dia 30, pelas 15h00, em Penafiel.

A Podoactiva tem mais de 100 clínicas no país vizinho, produz milhares de palmilhas personalizadas por ano e é, ainda, a fornecedora oficial da Selecção Espanhola de Futebol e do Comité Paralímpico de Espanha, entre outros.

“Distingue-se pelo trabalho com inovações tecnológicas. Foi a primeira clínica no mundo a desenvolver e patentear tecnologia de mapeamento 3D do pé, em que este é reproduzido exactamente como se comporta no calçado. Nas avaliações é utilizada uma pista de filmagem a alta velocidade, sistema optogait (múltiplos sensores inseridos numa pista, que permitem obter todos os dados possíveis sobre a marcha da pessoa avaliada), estabilometria (plataforma de pressões) e múltiplos testes biomecânicos direccionados para o pé”, acrescenta nota de imprensa.

As palmilhas são produzidas em fibra de carbono e, de acordo com a empresa, têm maior durabilidade, menor peso, menos espaço no sapato e melhores propriedades de amortecimento em comparação às palmilhas tradicionais.

Fonte: Verdadeiroolhar

Diagnóstico precoce evita lesões irreparáveis nos pés

diagnóstico evita lesões nos pés - podologia braga

Em Portugal, a patologia do pé atinge 85 por cento de pessoas com mais de 35 anos. Contudo, apenas 12 por cento da população já recorreu a um podologista. O desconhecimento sobre a podologia é superior a 30 por cento, de acordo com a APP.

Com a chegada do Verão, os pés, que antes se escondiam em sapatos fechados, ganham maior exposição e a preocupação com a estética, naturalmente, aumenta. A solução mais procurada, sobretudo pelas mulheres, ainda é uma ida ao calista ou pedicure. “Há que esclarecer que não há nenhuma semelhança entre calistas ou pedicures e podologistas. A profissão decalista é artesanal, da área da estética e sem formação científica, causando por vezes lesões graves nos pés. Os calistas devem apenas versar sobre situações estéticas do pé como cuidados de embelezamento do mesmo”, explica Manuel Portela, presidente da APP.

O pé de atleta afecta mais de dois milhões de portugueses, mas é apenas uma das doenças dos pés mais frequente. É um processo inflamatório, que pode ocorrer nos dedos, espaços interdigitais ou na planta do pé. A doença é contagiosa, por contacto directo entre dois indivíduos ou através de objectos e superfícies que foram contaminados.

As calosidades, as unhas encravadas e as verrugas são outras das doenças que mais incomodam os pés dos portugueses, reconhece Manuel Portela. No caso das unhas encravadas, a onicomicose na unha do pé pode provocar dificuldades na utilização de sapatos e na prática de actividade física.

A importância da Podologia no tratamento das Onicomicoses (Micoses nas Unhas)

Tratamento das Onicomicoses (Micoses nas Unhas)

O que são

As onicomicoses (micoses nas unhas) são infecções provocadas por fungos ou leveduras (ex: cândidas) nas unhas. As unhas dos pés, fechadas dentro do calçado, são mais afectadas que as das mãos, pois oferecem um ambiente com um maior grau de humidade e de aquecimento, mais propício ao desenvolvimento dos fungos. Além disso, a queratina, material de que a unha é composta e que serve de “alimento” dos fungos, é mais abundante nas unhas dos pés que nas das mãos.

Sintomas

As onicomicoses não são apenas esteticamente desagradáveis. Trata-se de uma patologia que pode tornar-se dolorosa e até dar origem a outras patologias, como onicogrifoses (engrossamento das unhas), onicocriptoses (encravamento da unha), etc. Se não tratadas devidamente e atempadamente, constituem uma porta de entrada para múltiplos micro-organismos que podem ocasionar infecções graves.

Nas onicomicoses, as unhas ficam frequentemente mais grossas ou extremamente quebradiças, com aspecto envelhecido e com uma coloração diferente, que pode ir desde o esbranquiçado até ao amarelado, acastanhada ou até mesmo esverdeado. Podem estar descoladas do leito ou com manchas brancas e apresentar depósitos “farinhentos” que dão origem a odores desagradáveis.

Tratamento

É fundamental que o tratamento desta patologia seja realizado por um Podologista. O tratamento pode demorar entre 6 e 8 meses, nos casos menos graves ou mais iniciais, e nos casos mais avançados pode demorar entre um ano ou mais até a cura estar completa – este é o tempo necessário para que a unha cresça na totalidade, já que cresce apenas cerca de 2mm por mês e é importante manter o tratamento até à completa regeneração da unha afectada.

Os tratamentos podológicos de onicomicose consistem no rebaixamento das unhas e procedimentos de limpeza, que ajudam na actuação da medicação farmacológica e na reeducação ungueal, por forma a garantir o correcto crescimento da unha e para que esta volte a adquirir a sua configuração normal. A frequência dos tratamentos alterna, podendo ser mensal, bimensal ou trimensal, dependendo do grau de afectação das unhas, sendo sempre associados a tratamentos farmacológicos.

Todas as pessoas estão em perigo de contrair onicomicoses. Contudo, a probabilidade é maior para os profissionais de limpeza e jardinagem, utilizadores de piscinas e/ou balneários públicos, praticantes de desporto e pessoas mais idosas. Quem sofre de dermatomicoses (micoses da pele) ou patologias como a diabetes, obesidade, problemas podológicos, doenças cardiovasculares e imunodeficiências está também mais sujeito.

Causas

Habitualmente, as onicomicoses surgem por exposição directa aos microorganismos, isto é, quando as unhas entram em contacto directo com o fungo ou são invadidas por contágio. Como forma preventiva de evitar o seu aparecimento, deve-se manter hábitos de higiene rigorosos nos pés, que incluem evitar andar descalço em pisos molhados ou na terra; usar calçados leves e bem ventilados; usar sempre chinelos ao tomar banho em ginásios e preferir sempre as meias de algodão às de tecido sintético.

Aconselha-se também uma vigilância periódica e, no caso de detecção de algum dos sintomas, recorra de imediato a uma consulta de Podologia de forma a evitar que as onicomicoses dêem origem a problemas mais graves.